A Sexagem Fetal é um exame para determinação do sexo do bebê a partir de uma amostra de sangue materno (plasma). É baseado na detecção de fragmentos do cromossomo Y circulantes, ou não, no plasma da mãe. Como esses fragmentos são exclusivos dos indivíduos do sexo masculino, a presença desta fração no sangue da mãe, indica a gestação do sexo masculino, enquanto que sua ausência, indica sexo feminino.
Tipo de amostra: Plasma.
Meios de coleta: Tubo EDTA K2 com Gel Separador (PPT perolado)
Estabilidade da amostra: 5 dias refrigerado de 2°C a 8°C.
Volume: 2 tubos com 5,0 ml cada.
Método: PCR em tempo real.
Prazo: 4 dias úteis.
Questionário: Questionário sexagem obrigatório
Observação: A amostra deve ser transportada em pacote separada de outras amostras, para evitar possível contaminação.
Descrição do Exame:
A Sexagem fetal é um teste não invasivo que se fundamenta na identificação de fragmentos do cromossomo Y na circulação sanguínea materna, esses fragmentos são exclusivos do sexo masculino, sendo assim, a presença desses fragmentos indica sexo masculino e a ausência indica o sexo feminino.
A Sexagem Fetal apresenta 99% de sensibilidade a partir da 8ª semana completa de gestação, enquanto o Ultrassonografia alcança precisão semelhante ao teste molecular somente próximo a 13ª semana de gestação. Por isso, podem ocorrer divergências entre a ultrassonografia e o teste molecular, dependendo do período que os exames estiverem sendo comparados.
Em aproximadamente 5% dos casos, o resultado pode ser inconclusivo. Isso pode ocorrer devido às limitações na técnica ou possíveis interferentes na amostra, como o uso de medicamentos anticoagulantes a base de heparina. Neste caso, será necessária uma nova coleta após o período de 15 dias para repetição do teste na nova amostra.
Da mesma forma, resultados discordantes podem ocorrer devido à quantidade de DNA fetal circulante insuficientes no momento da coleta e qualidade da amostra, levando a resultados falso-femininos, enquanto que transfusões de sangue recebidos pela mãe, transplante de órgão proveniente de um homem podem levar a resultados falso-masculinos.
Este exame não detecta alterações genéticas no feto e também não tem 100% de acerto dos casos. Como qualquer outro teste biológico, o teste molecular apresenta limitações que podem levar a uma intepretação inadequada do teste, o que é esclarecido com a repetição do ensaio em nova amostra. É solicitada nova amostra após serem encontrados resultados discrepantes por 2 vezes em ambos os tubos (repetição).
– Identificar com 8 semanas de gestação o sexo do bebê;
– A probabilidade de acerto do exame é de 99%;
– O teste é baseado na detecção de fragmentos do cromossomo y circulantes no plasma da mãe. Como esses fragmentos são exclusivos dos indivíduos do sexo masculino, a presença desta fração no sangue da mãe, Indica a gestação do sexo masculino, enquanto que sua ausência, indica sexo feminino.
No caso de gestação gemelar, o teste de sexagem fetal consegue identificar ambos os sexos na gestação monozigótica (gêmeos univitelinos), pois ambos compartilham o mesmo sexo. Por outro lado, para gêmeos bivitelinos (presença de duas placentas) com resultado masculino, o teste indica a presença de pelo menos um menino, não podendo esclarecer o sexo do outro feto. A ausência de DNA masculino (univitelina ou bivitelina), indica que ambos os sexos dos fetos são femininos.
– Material: 2 tubos PPT (perolado)
– Coleta: Exclusivamente por mulheres;
– Centrifugação: 2.200g por 10 minutos (até 4 horas após a coleta);
– Conservação: Refrigerado (2 °C a 8°C);
– Estabilidade: Enviar no mesmo dia;
– Documentos: Questionário e Termo de Consentimento preenchidos (obrigatório, disponível em nosso site).
– Coletas com menos de 8 semanas de gestação;
– Amostras coletadas em outros tubos (As amostras devem ser coletadas apenas em tubo PPT);
– Envio de apenas 1 tubo (devem ser enviados 2 tubos PPT);
– Ausência de questionário e/ou termo de consentimento totalmente preenchidos e assinados;
– Questionário ilegível e/ou sem assinatura da paciente;